Retina Volume 2 - page 246

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UBERCULOSE
OCULAR
Patologia rara, causada pelo Mycobacterium
tuberculosis. Afecta 1 a 2% de pacientes com
doença activa.
A tuberculose ocular pode ser primária (quando
o globo ocular é a porta de entrada) e secundária
(em caso de disseminação hematogénea).
A prevalência do atingimento ocular varia entre 1
a 50%, entre os pacientes com tuberculose
127,128
.
SINTOMAS:
A manifestação clínica é variada.
Visão desfocada, floaters, dor e fotofobia.
SINAIS:
Segmentoanterior: queratoconjuntiviteflictenular,
queratite intersticial, uveíte granulomatosa,
esclerite.
Segmento posterior: Uveite posterior, granulomas
coróide e vasculite retiniana.
A apresentação mais comum é a coroidite
disseminada. Os tubérculos coroideos podem ser
os sinais mais precoces da doença disseminada.
Número variável. Tamanho variável de 0,5 a 3
mm. Coloração amarelada, esbranquiçada ou
acinzentada. Bordos mal definidos.
A 2ª apresentação mais comum é o tubérculo
simples, também chamado coroidite focal, que
ocorre no polo posterior. Aspecto de massa
coroidea, que pode medir 4 mm diâmetro,
tipicamente elevada e associada a descolamento
retina seroso.
Podem estar presentes um abcesso subretiniano e
uma estrela macular.
O atingimento retiniano isolado é raro.
Habitualmente é uma extensão do atingimento
coroideu ao tecido retiniano.
EXAMES COMPLEMENTARES:
AF: Lesões híper ou hipofluorescentes em tempos
precoces. Impregnação tardia.
ECOGRAFIA: Massa elevada, com ausência de
ecos esclerais.
COMPLICAÇÃO:
NVSR
TRATAMENTO:
Tratamento sistémico com Isoniazida, rifampicina,
pirazinamida e estreptomicina ou etambutol por 6
a 9 meses.
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